A revolução da Ciência de Dados Espaciais.

Kainos - Edição #017

Uma leitura obrigatória para quem trabalha com dados espaciais.

Fala, galera! Beleza?

Nesta semana, quero compartilhar com vocês insights fascinantes do relatório "State of Spatial Data Science 2024" da CARTO. 

No mundo em constante evolução da ciência de dados espaciais, este relatório nos oferece uma visão profunda das tendências e avanços mais recentes. E por isso achei relevante trazer o tema para debatermos juntos aqui.

O primeiro ponto que precisamos levar em consideração, é o avanço da ciência de dados espaciais. A adoção da ciência de dados espaciais está crescendo rapidamente, impulsionada pela democratização dos dados e pela necessidade de enfrentar desafios como as mudanças climáticas. 

O relatório destaca que essa disciplina está se tornando menos isolada, integrando-se mais com o stack moderno de dados e sendo cada vez mais baseada em nuvem. A aplicação da ciência de dados espaciais agora abrange diversas indústrias, veja alguns exemplos:

  • Gestão e Monitoramento Ambiental

  • Geomarketing

  • Seleção de Localização

  • Monetização de Dados

  • Gestão de Logística e Cadeia de Suprimentos

A indústria de seguros, por exemplo, utiliza dados espaciais para modelagem de catástrofes, análise de fraudes e desenvolvimento de modelos de precificação com precisão e velocidade quase em tempo real . 

Abaixo comento sobre três das grandes tendências na ciência de dados espaciais.

2. Impacto das Mudanças Climáticas

As mudanças climáticas estão no topo das preocupações em várias indústrias. E a ciência de dados espaciais é crucial para entender e mitigar os impactos ambientais em setores como transporte, imóveis e seguros. A habilidade de integrar dados climáticos em estratégias empresariais é essencial para o sucesso a longo prazo.

2. Adoção de Soluções em Nuvem

A análise espacial está se movendo cada vez mais para a nuvem, onde as soluções oferecem integração perfeita com ferramentas geoespaciais, maior colaboração entre equipes, processamento rápido de dados e redução de custos com armazenamento e manutenção de servidores locais. Quase 70% das organizações já realizam trabalhos de ciência de dados espaciais na nuvem.

3. IA: Revolução ou Hype?

A inteligência artificial (IA) está começando a transformar o campo da ciência de dados espaciais, oferecendo novas maneiras de analisar e utilizar dados. No entanto, ainda há uma diferença significativa entre o hype e a aplicação prática da IA. A interoperabilidade é um desafio crítico, pois a integração de diferentes sistemas e dados é essencial para o sucesso da IA em aplicações espaciais.

Cerca de 31% das organizações já investiram em ferramentas e tecnologias de IA, mas muitas ainda estão explorando as melhores maneiras de incorporar essas inovações.

Antes de continuar, eu preciso te avisar: existe um problema.

O relatório aponta: "Not enough Spatial Data Scientists to go around." A falta de talentos especializados continua sendo um grande desafio. 

A demanda por profissionais qualificados em ciência de dados espaciais está superando a oferta, criando uma oportunidade para aqueles que buscam se especializar nesta área. A formação contínua e o desenvolvimento de habilidades são fundamentais para preencher essa lacuna. As habilidades mais difíceis de encontrar incluem:

  • Interoperabilidade: Habilidades como "full-stack" e "cross-platform" são essenciais para a integração de diferentes sistemas e dados.

  • Habilidades Interpessoais e de Comunicação: A capacidade de articular insights de dados para líderes seniores é crucial.

  • Inteligência Artificial e Visualização de Dados: Habilidades técnicas em IA e visualização de dados são altamente demandadas.

Aqueles interessados em se aprofundar na ciência de dados espaciais encontrarão no relatório uma leitura obrigatória. Ele oferece uma visão detalhada das melhores práticas e tendências atuais, adotadas por organizações líderes.

Compreender essas tendências pode ajudar a aplicar insights valiosos em nossas próprias práticas e projetos, aprimorando nossa abordagem e resultados. A capacitação neste campo não é mais uma vantagem competitiva, mas sim uma necessidade para acompanhar a evolução do mercado.

Luis Sanz, CEO da CARTO, resumiu bem: "Compreender essas tendências é vital para quem deseja aproveitar ao máximo a Ciência de Dados Espaciais. Juntos, podemos continuar a expandir fronteiras e fazer um impacto significativo."

Convido todos a explorar o relatório completo e pensar em como essas tendências podem ser incorporadas em suas estratégias. Acesse o relatório completo clicando aqui e mergulhe nas novidades que a ciência de dados espaciais nos reserva.

Até a próxima edição da Kainos.

Vamos pra cima!

Henrique

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