E essa tal de “área de dados”?

Kainos - Edição #005

E essa tal de “área de dados”?

 Kainos - Edição #005

Você conhece a área de dados?

“Tô querendo focar na área de dados porque é o que está dando dinheiro atualmente.”

Ouvi essa frase de um recém matriculado no nosso MBA em Inteligência de Dados Ambientais

Vamos lá entender o que é essa tão falada “área de dados”?

Toda empresa precisa de um estrategista voltado para análise de dados? E quanto ganha? Terei uma flexibilidade maior? Dá pra trabalhar 100% remoto?

É com este contexto em mente que a mais recente pesquisa State of Data, conduzida pela Data Hackers em parceria com a Bain & Company, oferece respostas essenciais para estas perguntas. 

O estudo detalha não apenas o perfil demográfico e a formação dos profissionais, mas também explora as nuances da atuação no setor, as faixas de remuneração, a rotatividade de empregos, e as crescentes demandas por flexibilidade no local de trabalho, incluindo o desejo por modelos híbridos e remotos. A edição deste ano também se aprofunda no impacto disruptivo da Inteligência Artificial Generativa sobre as práticas empresariais, revelando tanto as oportunidades quanto os desafios enfrentados pelos profissionais na adoção desta nova tecnologia.

Com esses dados em mãos, a análise visa não apenas esclarecer o que compõe a 'área de dados' tão falada, mas também proporcionar uma compreensão aprofundada sobre como essa área está se moldando no cenário atual e o que isso significa para aqueles que estão considerando ou já fazem parte deste campo dinâmico.

Alguns pontos em destaque em relação ao Mercado de Dados no Brasil:

1. Remuneração Atrativa: O Grande Chamariz

De acordo com a pesquisa State of Data, o salário continua sendo o fator mais decisivo na escolha de uma empresa pelos profissionais de dados. Em 2023, 81% dos participantes apontaram a remuneração como o principal critério em suas decisões, refletindo um aumento significativo em relação ao ano anterior. Este dado não apenas confirma o atrativo financeiro da área, mas também sinaliza uma valorização contínua dos profissionais que dominam a arte de transformar dados em decisões estratégicas.

Na dinâmica paisagem das carreiras em dados, a remuneração não só reflete a expertise necessária em cada nível, mas também as aspirações crescentes dos profissionais à medida que avançam. A jornada começa nos cargos júnior, onde a maioria dos salários fica na faixa modesta de até R$ 4 mil por mês, abrangendo 59,3% desses profissionais emergentes. Contudo, ao ascenderem ao nível pleno, esses profissionais veem suas remunerações decolarem: a proporção daqueles que ganham entre R$ 6 mil e R$ 12 mil mensais salta para impressionantes 51,7%, um contraste marcante com apenas 11,7% no estágio júnior.

Nos degraus mais altos da carreira, as cifras se tornam ainda mais atraentes. Quase metade dos profissionais sênior (49,6%) ultrapassa a barreira dos R$ 12 mil mensais. E para aqueles que alcançam os cobiçados cargos de gestão, a realidade financeira é ainda mais luminosa: 70,4% destes líderes desfrutam de salários acima desta faixa.

2. Trabalho Flexível: Uma Preferência Crescente

Um dos insights mais reveladores da pesquisa diz respeito às preferências de trabalho. Enquanto 45,1% dos profissionais favorecem o modelo de trabalho híbrido com dias flexíveis, uma parcela quase igual, 44,7%, opta pelo trabalho 100% remoto. Esses números destacam uma tendência clara: o ambiente de trabalho está evoluindo rapidamente para acomodar as demandas por maior flexibilidade, um legado indiscutível da pandemia de Covid-19.

3. A Ascensão da IA Generativa

Um novo protagonista no cenário tecnológico de 2023 é a Inteligência Artificial Generativa. A pesquisa mostra que 62,5% das empresas já estão explorando suas possibilidades, embora muitas ainda façam isso de maneira independente e descentralizada. Os profissionais de dados estão utilizando a IA generativa para aumentar sua produtividade, embora 67% recorram a soluções gratuitas, evidenciando uma lacuna nas políticas corporativas de fornecimento de ferramentas adequadas.

4. Diversidade e Inclusão: Um Desafio Persistente

Apesar dos avanços tecnológicos e de mercado, a diversidade continua sendo uma área crítica para melhorias. As mulheres representam apenas 23,5% dos profissionais na área de dados, e há uma representatividade ainda menor entre os cargos sênior e de gestão. Além disso, profissionais autodeclarados pardos e pretos também estão sub-representados. Essas estatísticas são um chamado à ação para as empresas que buscam não apenas inovar, mas também promover um ambiente de trabalho verdadeiramente inclusivo.

5. O Futuro do Trabalho em Dados

A análise da rotatividade profissional revela que a procura por novas oportunidades é uma constante no setor, com 50,3% dos respondentes tendo participado de entrevistas de emprego nos últimos seis meses. Este dinamismo no mercado de trabalho é um reflexo tanto das oportunidades crescentes quanto da demanda incessante por talentos capazes de navegar por um mar de dados.

A pesquisa "State of Data 2023" da Data Hackers em colaboração com a Bain & Company oferece uma visão abrangente e detalhada que pode guiar tanto novatos quanto veteranos da área em suas decisões de carreira e desenvolvimento profissional.

E aí, você acredita que seria mais feliz trabalhando na “área de dados”?

Até a próxima edição da Kainos.

Vamos pra cima!

Henrique

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