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Desktop vs. WebGIS: o que está mudando?
Kainos - Edição #022
Você está preparado(a) para o futuro da análise dos dados geográficos?
Fala, galera! Beleza?
Nesta semana, quero compartilhar com vocês uma mudança importante que está acontecendo no mundo da geotecnologia: a transição do GIS Desktop para o WebGIS.
Uma tendência que não só está moldando a forma como lidamos com dados geoespaciais, mas também como compartilhamos e acessamos essas informações.
O WebGIS (Geographic Information System na Web) é uma evolução do GIS tradicional, que migra a análise e visualização de dados espaciais do desktop para a internet. Ele permite que mapas interativos e análises geoespaciais sejam acessados e manipulados diretamente via navegadores web, sem a necessidade de software complexo instalado no computador.
A vantagem de acessibilidade permite que tanto profissionais, quanto o público em geral, possam interagir com dados geográficos em tempo real, de qualquer lugar, utilizando dispositivos móveis ou computadores conectados à internet.
Além de sua flexibilidade, o WebGIS facilita a colaboração, permitindo que diferentes partes interessadas trabalhem juntas, visualizando e atualizando dados simultaneamente e em tempo real.
A transição do GIS Desktop para o WebGIS está sendo impulsionada por vários fatores, e o principal deles é a necessidade de acessibilidade e escalabilidade. Ferramentas tradicionais de GIS Desktop, como ArcGIS Pro e QGIS, são poderosas, mas exigem licenciamento, hardware adequado e conhecimento técnico especializado.
Por outro lado, o WebGIS é projetado para ser simples de usar, com atualizações automáticas e sem a necessidade de instalação de software, o que facilita a entrada de novos usuários.
A computação em nuvem é outro fator chave dessa transição.
O WebGIS utiliza servidores em nuvem para processar grandes volumes de dados e realizar análises complexas, algo que, no GIS Desktop, pode ser limitado pela capacidade do hardware local. Essa mudança não só reduz os custos com infraestrutura, mas também aumenta a eficiência, especialmente quando se trata de lidar com grandes quantidades de dados.
Vamos fazer uma breve comparação entre GIS Desktop e WebGIS?
Usabilidade e acessibilidade
O GIS Desktop é uma ferramenta robusta, mas demanda maior conhecimento técnico e configurações específicas. Já o WebGIS simplifica o uso, permitindo que qualquer pessoa com um navegador e conexão à internet possa acessar, criar e compartilhar mapas interativos com facilidade.
Colaboração em tempo real
Enquanto o GIS Desktop é geralmente usado por profissionais em computadores locais, o WebGIS permite que múltiplos usuários trabalhem em um projeto simultaneamente, fazendo atualizações em tempo real e promovendo uma maior interação entre diferentes equipes.
Desempenho e processamento
GIS Desktop tem um desempenho poderoso para análises complexas, mas o WebGIS aproveita o poder da computação em nuvem para realizar grandes operações em menos tempo, com maior capacidade de armazenamento e processamento paralelo.
Custos e manutenção
O GIS Desktop exige investimentos em hardware e licenciamento contínuo, além de atualizações frequentes. No WebGIS, as atualizações são automáticas e feitas na nuvem, com menor custo de manutenção e acesso mais simplificado para pequenas e grandes organizações.
“Ah, Henrique, então quer dizer que o GIS desktop morreu?”
Não.
Mas o WebGIS está rapidamente se tornando a solução preferida para diversas indústrias que precisam de mapas interativos e análises geoespaciais em tempo real. Empresas de planejamento urbano, gestão de recursos naturais e muitas outras já estão migrando para essa tecnologia, permitindo uma maior integração de dados e uso colaborativo.
O GIS Desktop ainda terá seu espaço, especialmente para análises mais avançadas e detalhadas, mas a tendência é clara: o futuro é do WebGIS.
Com sua acessibilidade, escalabilidade e capacidade de integração com tecnologias emergentes como IoT e inteligência artificial, ele está moldando a nova geração de ferramentas geoespaciais.
Para quem deseja se preparar para essa transição, agora é o momento de começar a explorar as plataformas WebGIS e entender como elas podem beneficiar o seu trabalho e a sua organização.
Vamos continuar explorando juntos as novas oportunidades que a geotecnologia nos oferece!
Até a próxima edição da Kainos.
Vamos pra cima!
Henrique
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Programa de capacitação em Geoprocessamento, produção de mapas Sensoriamento Remoto. As aulas são gravadas nos 3 principais softwares SIG utilizados pelo mercado de trabalho: QGIS, ArcGIS Pro e ArcGIS Desktop (ArcMap) e o curso possui certificado de Extensão Universitária regulado e validado pelo MEC.
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