Os seus relatórios contam histórias?

Fala, galera! Beleza?

Nesta semana, quero falar sobre algo que me chamou muito a atenção no LinkedIn: um post do Yan Holtz que destacou a diferença entre criar relatórios de dados medianos e criar algo que realmente se destaca. Nos mostrando como podemos ir além do básico ao transformar relatórios em ferramentas de comunicação visual poderosas.

A publicação nos lembra que os relatórios podem ser funcionais e, ao mesmo tempo, visualmente atraentes. A verdadeira mágica acontece quando conseguimos transmitir informações complexas de maneira clara e envolvente, algo que é essencial em nossa área de atuação, onde lidamos com mapas, dados geoespaciais e visualizações interativas diariamente.

Devemos evitar cair na armadilha de criar relatórios que passam informações, mas não contam histórias. A forma como apresentamos os dados faz toda a diferença.

Hoje eu vou aproveitar os pontos que o Yan levantou na publicação para fazer algumas reflexões e sugestões de como podemos ir além nas nossas visualizações e análises de dados.

Vamos nessa?!

1. Gráficos interativos com plotly

Plotly é uma biblioteca de código aberto que facilita a criação de gráficos interativos e visualizações em várias linguagens de programação, como Python, R e JavaScript. Ela permite gerar visualizações dinâmicas e de alta qualidade com suporte a uma ampla gama de gráficos, incluindo gráficos 3D, mapas e dashboards interativos. As visualizações podem ser facilmente integradas a sites e aplicativos, proporcionando insights mais profundos e exploráveis sobre os dados. 

2. Transforme tabelas básicas em recursos funcionais com o DT

DataTables é um plug-in da biblioteca jQuery que facilita a criação de tabelas interativas, permitindo recursos como pesquisa, ordenação e paginação. Em R, a biblioteca DT usa DataTables para gerar tabelas dinâmicas dentro de relatórios e dashboards. É amplamente utilizada para transformar grandes conjuntos de dados em tabelas pesquisáveis e filtráveis, oferecendo uma experiência de navegação de dados simplificada e eficiente. 

3. Customize o visual do seu relatório com CSS

CSS (Cascading Style Sheets) é a linguagem utilizada para definir o estilo e layout de documentos HTML. Com o CSS, você pode personalizar o design de seus relatórios e dashboards, controlando cores, fontes, espaçamentos e posicionamento dos elementos visuais. No contexto de relatórios de dados, o CSS permite ajustar visualmente os gráficos e tabelas, tornando-os esteticamente mais atraentes e alinhados à identidade visual da sua marca ou empresa. 

4. Use abas para economizar espaço quando muitos gráficos forem necessários

Tabs são elementos de interface que permitem organizar conteúdos em seções separadas, economizando espaço na tela e melhorando a navegação. Em dashboards e relatórios interativos, as tabs ajudam a exibir diferentes gráficos e conjuntos de dados sem sobrecarregar o usuário com muitas informações em uma única página. Esse recurso melhora a organização e facilita a exploração de dados complexos.

5. Como ocultar os códigos e focar na lógica por trás das análises

Code Folding é uma funcionalidade que permite esconder partes do código, oferecendo uma apresentação mais limpa e organizada nos relatórios. O leitor pode expandir essas seções conforme necessário. Isso é útil para quem deseja apresentar o resultado final sem sobrecarregar o leitor com todos os detalhes técnicos, mas ainda permitindo o acesso ao código completo, se desejado. Mais detalhes sobre como utilizar essa funcionalidade estão disponíveis em várias ferramentas de geração de relatórios, como o R Markdown.

6. Adicione uma seção com as versões dos pacotes usados no projeto

Adicionar informações sobre a sessão ao final de um relatório garante a reprodutibilidade, fornecendo detalhes sobre a versão dos pacotes e bibliotecas utilizados. Essa prática é comum em relatórios gerados com R, onde o comando sessionInfo() captura as informações sobre o ambiente, facilitando a recriação do ambiente por outras pessoas que precisem replicar a análise.

7. Personalizar o cabeço do documento pode te destacar entre os demais

Personalizar o cabeçalho de documentos permite incluir elementos de branding, como logotipos, títulos e informações importantes, além de oferecer uma melhor apresentação visual. No contexto de relatórios interativos, personalizar o cabeçalho pode ser feito através de HTML e CSS, garantindo que o layout seja profissional e alinhado com os padrões da sua organização.

Muitas vezes, olhamos para tarefas como transformar gráficos em paineis interativos, organizar grandes tabelas ou personalizar a aparência de um relatório e pensamos que vai demandar um tempo enorme e uma curva de aprendizado complicada. 

Mas a verdade é que, com as ferramentas certas, essas atividades são muito mais simples e rápidas do que parecem. Coisas que imaginamos serem complexas e demoradas, na realidade, podem não durar nem 15 minutos para serem configuradas. 

Automatizar esses processos não só simplifica sua rotina, mas também libera seu tempo para focar no que realmente importa. Delegue essas tarefas à tecnologia e invista seu tempo em, de fato, ser humano: ser criativo, resolver problemas e inovar.

Toda essa nossa conversa de hoje é um ótimo exemplo de como o LinkedIn pode ser uma fonte incrível de estudo e inspiração. Se você ainda não utiliza a rede de forma mais ativa para se atualizar diariamente, sugiro começar a acompanhar profissionais como o Yan, que compartilham ferramentas e insights transformadores.

Dê uma olhada no perfil dele clicando aqui, e se permita explorar mais conteúdos relevantes para sua área.

Até a próxima edição da Kainos.

Vamos pra cima!

Henrique

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📖 O que estou lendo: “Nexus: Uma breve história das redes de informação, da Idade da Pedra à inteligência artificial” - Yuval Noah Harari.

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🧠O que estou estudando:Practical Multi Al Agents and Advanced Use Cases with crewAl - João Moura (DeepLearning.ai).